Chegamos cedinho mais uma vez - já melhorou, a rodoviária tem ruas pavimentadas. Logo depois de uma chuvarada da boa, abre a padaria, lá pras 5:30. Nos ofereceram o jornal local, tomamos açai cremoso (tico) e a velha pedida de pães na chapa e miXtos quentes com cafézis. Conseguimos um bom hotel graças a dica da dona da padaria, continuando com a tendência da simpatia do povo do norte. Saimos logo para conhecer o parque do bosque, onde, diziam, havia uma ótima baixaria - não é mais um esitlo musical de arrepiar (apesar de tanto varedão, forro, e calypso) - o PF carregado do norte leva macaxeira, carne moida, arroz, e tudo mais. Chegamos no domingo, e o bosque fecha. Abre as 20:00 no domingo e só fecha meio dia do dia seguinte. Ainda não voltamos, mas vamos - não dá pra sair do Acre sem baixaria. Almoçamos um Pirarucu na brasa (Carla comeu um ótima salada) no Oscar, onde experimentamos guarana Baré da Antartica - parecido mas com frutas tropicais a mais - o rango não era assim, uma baixaria. Logo depois, um sorvete de cajá, cupuaçu e jaca, tudo muito bom. No museu da borracha, um resumo da história do Acre. Território boliviano, populado por brasileiros (era mais fácil chegar pelos rios daqui, do que pelos dalí) quase caiu na mão do Bolivian Syndicate (EUA+GBR), mas através de guerra e mucha plata, ficamos com o pedaço de terra. Depois do ciclo do ouro da borracha, uma tentativa de balancear o ribeirinho, seringueiro, indios, e os grandes produtores. O acreano é orgulhoso de sua história recente. O povo tem heróis e monumentos. A nossa guia foi firme na sua felicidade, e no seu orgulho pelo desenvolvimento recente, que ela atribuiu a 4 governos sucessivos de boa fé. Seguimos passando pelo Parque da Maternidade (foto) para a Casa dos Povos da Floresta, recebidos por uma imensa sucuri (foto) e imagens do Mapin Guari, Boto, e outras lendas da região. Muito bem ilustrado, com boas instalações e ótimo ar condicionado! Conhecemos o Palácio do Rio Branco a noite e o Museu dos Autonomistas na região central da cidade (a foto é durante o dia, quando voltamos). Dentro, um outro museu da cidade - agora os prédios do governo estão no entorno do Palácio. O museu faz homenagem aos que lutaram pela transformaçõs (recente) do Acre em estado. A noite, feirinha do SEBRAE tava pegando fogo com a cidade pronta para o natal. Comemos o famoso tacacá (caldo de mandioca, goma, tucupi - planta verde, e camarões). As reações ao rango foram diversas (fotos). Tico e eu comemos o pirarucu a casaca - o pirarucu, salgado e seco (como bacalhau) com banana da terra e farinha, entre outras coisas - bom demais. Terminamos o dia batendo papo com uma pessoa que nos foi indicada em Porto Velho, que trabalha no centro da cidade. Conhecia tudo sobre o estado e nos deu ótimas dicas. Como sempre, simpatia total e fez questão de nos encontrar com mais calma depois do natal.
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4 comentários:
E aí povo ... Feliz NATAL !!!!
Assisti um filme que a Carla iria gostar chamado "Nação Fast food" que retratava sobre um problema de coliformes fecais nos hamburgueres .. mostraram o abatedouro dos bois e etc... Resumindo .. foi nojento mas não abalou minha escolha de ser carnivoro !! Só um desabafo ..rsrsr ... Boa viagem
Boa marcelo! Só não coma fast-food, mas aquela picanha em casa não tem nada de errado... por aqui é peixe quase todo dia, ontem conseguimos provar a baixaria que é boa demais. Depois postamos as fotos.
FELIZ NATAL PARA TODOS VOCÊS!! MUITAS DESCOBERTAS FELIZES E HISTÓRIAS PRA CONTAR. UM GRANDE ABRAÇO!
E aê pessoal!!!!
Como passaram o natal??? Mtos presentes???hehehe
Já tô ficando meio sem ter o q comentar... coloquem coisas engreçadas tipo os podres de vcs...!!hahahaha
Aí saudades!!!!
Já tão chegando no Peru hein!!! Quero saber de tudo!!! E de Arequipa tbm!!! Vcs são meio q as cobaias!!!heheheh
Bjão
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